nada.

Ai ai, to desanimada hoje. Não consigo escrever nenhuma pequena história, nenhuma poesia e nem ao menos um desabafo. Sinto como se ultimamente não estivesse funcionando direito.
Vamos ver no que é que dá.

Teu jeito

Hoje acordei ainda meio sonhando, é difícil de explicar. Mais ou menos quando os sentimentos do sonho perduram por alguns segundos e logo depois, a gente volta pra vida real. Poisé, acordei assim: radiante, leve, tranquila... E depois, triste.
Hoje sonhei com nós dois.
Voltei a me atirar na cama. Me enrolei nas cobertas e fechei os olhos com força, tentando acreditar de todas as formas que os meus sonhos eram realidade e a realidade somente um sonho. Não funcionou.
Algum tempo depois me dei conta do quão patética era toda essa minha situação. Toda ela.
Voltei a abrir os olhos e suspirei desapontada. Comecei a pensar comigo mesma sobre tudo isso. É totalmente ridículo dar-se conta de que a melhor lembrança que tenho de nós dois juntos foi justamente a da minha imaginação, do meu subconsciente, das minhas fantasias, bobagens. É desapontador, tenho vontade de chorar.
Quero voltar a sonhar. Sentir a realidade na pele durante os primeiros segundos ao acordar, sentir a vida real. Quero sentir teu beijo, tua respiração próxima da minha, teu cheiro e o roçar a tua pele acariciando-me ao me abraçar. Quero andar de mãos dadas e sentir teu orgulho ao ter-me ao teu lado. Quero sentir toda a verdade, mesmo que depois haja de dar-me conta de que ela não passava uma mentira idealizada inconscientemente para me provocar prazer. Não posso culpar meu subconsciente, a intenção foi boa.
O que posso dizer? Passei o dia aérea, não pude tirar esse sonho da minha cabeça. Tive febre, fiquei mal, não pude deixar de pensar, não pude dormir, não pude sonhar.
O dia acabou e ficou esse teu jeito. Esse teu jeito que não sai da minha cabeça. Ficou a lembrança, ficou minha despedida. Querido, acho que estou apaixonada.

Suspiro

Sereno como o cálido sol invernal
chocolate quente em dia nublado
filmes em dia chuvoso.

Folhas dançantes em dia de vendaval
assim chegou, assim se foi.
Danço e canto a canção do conformismo
sempre o mesmo ciclo de suspiros.

Assisto a lua pendurada em um poste
enquanto um móbile de estrelas gira ao meu redor
sussurando verdades, observando desoladas
tamanha ingenuidade.

Acabou. Tudo cessou.

O vendaval foi embora,
as folhas secas se esparramaram,
a canção parou de soar.
Suspiro.

Bobagens e mais bobagens...

De onde começa o amor senão da carencia?
Atração, afinidades, afeto, vazio... Carencia.
Eu sinceramente já não sei mais que demonios é o amor. Sempre achei saber, sempre tinha minhas teorias, mas a cada dia que passa me dou conta de que é tudo surreal demais pra minha cabeça.
Amor... Pra pessoas facilmente apaixonaveis o amor pode se banalizar e, de alguma maneira, perder o seu valor. Esse tipo de pessoa sou eu.
Acho que o amor é cheio de subcategorias. Aqueles amores platonicos, amor de uma noite (ou um dia, tanto faz!), os amores intensos de poucas semanas de conversa... Esses são os amores à primeira vista, dizendo dessa maneira.
Agora tem os amores que a gente vai amando com o tempo, pouquinho a pouquinho... Cada dia se adentrando mais na personalidade da pessoa, conhecendo manias, qualidades e defeitos, percebendo até os mais mínimos detalhes... Esse amor é o mais difícil de encontrar e também o mais complicado de manter, pois ele depende completamente da primeira classe de amor, se é que dá pra me entender...

Essa postagem foi mais uma tentativa de escrever sobre alguma coisa, porque nem consegui acabar com o meu raciocineo... Mas é que agora até perdi o ânimo ao me perguntar como é que eu posso estar escrevendo sobre amor aqui. Acho que vou dormir, porque o que me espera amanhã não tem nada a ver com amor... Me espera uma manhã de estudo e uma prova de física!