Obrigada às moscas!

Muitas pessoas dizem que é melhor ter o inimigo por perto para controlá-lo do que tê-lo longe, mas acho que para mim isso não funciona muito bem.

Eu sou o tipo de pessoa que me apego ao inimigo, mesmo sabendo que nele não posso confiar. Que todas suas palavras não passam de lorotas recheadas de falsidade e cuidadosamente embrulhadas em um belo papel seda cor-de-rosa, só para me confundir.
Prefiro manter o inimigo apartado, mas não deixar de monitorá-lo à distância. Desta forma é mais seguro, mais certeiro. Assim não corro riscos, não me apego e nem sofro aquela sensação contraditória do até gostei de ti, mas sei que não devo -e nem posso- confiar. Pra mim, essa é a pior de todas.
É difícil se manter firme quando essa última sensação se apresenta. Você conhece melhor o seu inimigo e até chega a pensar que ele até poderia ser seu camarada. Pura enganação, puro teatro! Seu inimigo é bom de papo. Te confunde sem você nem mesmo perceber.
Com apenas tinta preta e um pincel na mão, te retrata em um segundo, te lê página por página em quase nada e prepara a próxima cilada. Inimigo não dá pra tentar entender ou ser bonzinho, pois na primeira oportunidade ele pisa sem dó nem piedade.
Do inimigo só dá pra sentir pena. Não dá pra descer do salto nem deixar-se afetar. Do inimigo eu tiro algo proveitoso: me inspirei para escrever e deixo de me inspirar na hora de viver.

Nada de nada

Às vezes eu paro para pensar por que ainda continuo com esse blog. É claro que não quero -e não vou- acabar com ele, mas hoje resolvi ver minhas postagens antigas de 2009 tentando encontrar o que me fazia escrever, sobre o que falava e porque tudo saia tão bonito e me saciava tanto.
Realmente, acho que só me satisfaço plenamente com as minhas escrituras quando estou triste, pois é aí que elas realmente tem a função que me interessa. É na tristeza que sou mais crítica, é na tristeza que tudo sai mais fácil e, até 2009 posso dizer que não era uma pessoa muito feliz. Naquela época tudo o que eu necessitava era escrever.
Gostaria de poder mudar isso e continuar a escrever igualmente bem mesmo estando feliz, porque sei que em algum momento teria que abrir mão da minha escrita ou da minha felicidade. E cá entre nós, prefiro estar feliz do que escrever tristezas.
Vai ver é só uma questão de aprendizado, um dia aprendo como conciliar ambas coisas. Quem sabe, quem sabe...


Mudando de assunto, recebi um selo do Sandro do blog RIMAS DO PRETO. Muito obrigada! :D

Amor x Reflexões

Estar apaixonado é falar de amor. Falar de amor o tempo todo.

Bom, melhor apaixonada do que triste.

Só me incomoda ter uma mente tão revolta, cheia de pensamentos e complexa e não explorá-la mais, aqui, neste cantinho. Um turbilhão de pensamentos agitando-se prestes a explodir, implorando para sair. Como uma tempestade de areia no deserto, uma tempestade marítima em uma noite solitária de inverno. Água fria, ondas furiosas e violentas.
Uma hora hão de voltar as reflexões, uma hora hei de voltar a exercitar a cabeça, o coração, meu íntimo e minha maneira predileta de me expressar. Agora é hora de aproveitar e me apaixonar.

O amor chegou

Andei um tanto ausente, andei um tanto perdida. Mais tarde responderei aos belos comentários da minha postagem anterior, mas agora mesmo a única coisa que preciso é escrever.

É engraçado que sempre que deixamos de procurar por algo, esse algo aparece. Desde as coisas mais pequenas, essas besteirinhas do dia-a-dia, até grandes sentimentos, como no meu caso, o amor.
Andei minha vida inteira procurando por amor e por alguém a quem amar e quando finalmente consigo eliminar toda a esperança do meu coração (algo que antes nunca havia conseguido), o amor me aparece e começa a derrubar todas as barreiras que eu havia construído.
Tudo está indo mais que bem, poderia dizer até perfeito, mas o que acontece é que como o amor está quebrando as minhas regras, pela primeira vez na vida, eu sinto como se tivesse que ficar sempre alerta. Quando me dou conta, estou me entregando e abrindo o meu coração pra alguém e para mim isso é inadmissível.
Estou me monitorando o tempo inteiro pra não demonstrar tanto meu afeto, porque de todas as vezes que já demonstrei meus verdadeiros sentimentos as pessoas se cansaram e me deixaram ali, sentindo sozinha.
Diversas vezes sou pouco carinhosa, em mais vezes ainda fico furiosa e dou chiliques à toa, sem qualquer motivo aparente e acabo estragando todo um dia que havia sido belíssimo. Sei que devo parar, sei que devo mudar nesse aspecto ou então acabarei perdendo alguém que me importa, e muito. Tanto...
Por que não consigo ser mais valente? Me dói respirar, me dói pensar, me dói essa minha dor...

Impregnado no meu inconsciente

Não sei por que e nem desde quando isso acontece, mas às vezes eu acordo no meio da madrugada e penso que você está aqui comigo.
É uma sensação engraçada... Me encontro dividida em meio aos meus sonhos e a realidade. Sou consciente de que não estás, porém, não entendo por qual razão, sinto tua presença aqui; teu abraço, teu cheiro.
Sorrio. Sorrio em meio aos meus devaneios, disso tenho certeza. Não lembro ao certo mas tenho absoluta certeza de que sorrio só em meio a escuridão da noite.
Logo, sempre acabo optando pela realidade: faço uma preguiça, acordo bem e confirmo que tudo isso não ia mais além do que uma sensação, um sonho talvez. Crio coragem, levanto e busco um copo d'água. Ah, e aí já fica difícil de voltar a dormir.
Tenho certeza de que estás a sonhar comigo, é sempre assim. Acredito que certas pessoas possuem uma conexão inexplicável e sei que nós dois fazemos parte dessa classe de pessoas.
A vida esteve brincando conosco antes de que nos conhecêramos, a vida está brincando conosco agora que nos conhecemos. Prefiro este jogo de hoje ao de ontem.

Vou andar meio ausente daqui do blog por alguns dias. Além de andar sem ter inspiração pra expressar meus sentimentos ou só falar de novidades mesmo, minha mãe está prestes a vir para o Brasil e eu ainda tenho que acabar de fazer a mudança e irei recebe-la em Porto Alegre :)

Então, daqui a alguns dias eu volto... Me aguardem!!

Amor néctico


Amor néctico

Pode ir,
Vá e deixe-me aqui
Pois nada mais preciso
Além de te lembrar.

Pode partir tranqüilo
E não haverão corações partidos.
Sem arrependimento, pena ou remorso
Envolvimento é correr riscos.

Vá e lembre de mim
Recorde com carinho
Os meus carinhos e miminhos.
Pense em mim.

Pode ir que me mantenho,
O verdadeiro amor está nas lembranças
Assim como a eternidade na imaginação
E não no envolvimento propriamente dito.

Então fique.
Fique comigo e não vá a nenhuma parte.
Permaneça presente em minha poesia
Para que possa lembrar-te a toda hora, eternamente.

SOL!

O sol voltou e com ele só alegrias. Hoje não vou tentar escrever nada bonito nem utilizar palavras adornadas de doçura, só quero expressar como o tempo e eu estamos sempre conectados.

O dia está lindo, céu bem azul, algumas poucas nuvens que se parecem com aquela fumacinha que os foguetinhos deixam pra trás. Às vezes penso que eu controlo o tempo, já outras sinto como se fosse o tempo que me controlasse sem que eu me desse conta. Fazer o que!
Ontem comecei a fazer academia, já vão dois dias, só quero ver até quando eu vou aguentar hehe
Enfim, as boas notícias são:
1. meu vô finalmente já está conseguindo andar sozinho
2. minha mãe finalmente vai voltar de Barcelona para Santa maria, depois de nove meses separadas.
3. ...bem, e o bom tempo finalmente voltou, digamos dessa maneira.

Então por agora é só! Beijos a todos

É necessário cantar e dançar na chuva, mas sozinha?

"Chove chuva, chove sem parar"

Hoje a chuva chove com todas forças, descarrega toda a água que esteve acumulando sob as ruas. Limpa a cidade, limpa minha alma, leva minhas dores bem pra longe ou talvez mais pra perto.
Consigo ver desde aqui, apesar da miopia, as calhas jorrando jatos d'água como se fossem mangueiras descontroladas, como se a água estivesse brotando e seguindo seu curso. Observo a chuva tentando observá-la com sabedoria mas ainda assim, gostaria de ver um raio de sol. Apenas um me bastaria hoje.
Alguém quer tomar banho de chuva?

Ipês amarelos como o sol

Hoje caminhava pelas ruas cinzas, tão cinzas quanto eu, até ver uma árvore de ipês amarelos esparramados, cobrindo todo o chão como um daqueles tapetes peludos aconchegantes. Os ipês estavam sorrindo para mim e convidando-me a sorrir junto a eles, aquele pigmento amarelo estava agora colorindo a minha tarde triste.

Pensei em tudo que conquistei, em tudo que desejei e que agora tenho e então sorri. Sorri sozinha no meio da rua ao me dar conta de que fiz de um simples chuvisco uma tempestade.
Geralmente quando vemos que há algum problema perto de nós, tendemos a multiplicá-lo até o número mais alto que possamos e, inclusive algumas vezes, tendemos a multiplicar algo tão pequeno a ponto de que o que não chega a ser um problema acabe virando um -e dos grandes.
Acho que todos nós devemos aprender a valorizar mais a vida em geral, cada detalhe, pois só assim vamos aprender a passar por fortes tempestades e sorrir ao conseguir enxergar os raios de sol mesmo que eles não estejam visíveis.

Tristeza mal escrita e sem fundamento das 2 da matina

É engraçado como a música se torna algo eterno, de certa maneira. A cinco anos atrás eu estava ouvindo a mesma música que escuto agora mas com a diferença de que naquele então estava deitada em minha cama, chorando por ter acabado meu primeiro relacionamento.

É curioso como as circunstâncias mudam, o tempo passa e os números no calendário acompanham tudo isso sem que nos demos conta.
A vida segue, você segue e as pessoas seguem. Tudo muda completamente mas a nossa cabeça insiste em se agarrar ao passado tentando fazer com que as coisas sigam familiares, mesmo que já não sejam. Ruas, lugares que já não existem, cheiros que já se perderam, pessoas que já se foram, rugas, experiências... Tudo fica pra trás. Afinal, um dia também ficarei, todos vamos...
Queria ficar pra trás junto a alguém ou junto a várias pessoas (obviamente não agora), mas isso não é possível nessa vida. A própria existência de cada pessoa, sendo ela unica no mundo é a prova disso. Cada um tem a sua vida sem pausas, cada um pensa o melhor para si, porque não tem mais o que pensar. Ou é você ou é o mundo, e mesmo a pessoa optando pelo mundo ela vai seguir sendo ela, seguir só. Os animais, as plantas... Tudo é igual, tudo é solidão.
Estou cansada da solidão, mas ela não é uma opção e sim um fato. Um fato que cada ser humano tenta negar, se acostumar e preencher de alguma maneira.
Meus pensamentos são solidão.

Não consegui escrever nada do que estou sentindo, nem ao menos queria falar sobre isso... Ah, eu já fui melhor blogueira e melhor "escritora". Que frustração enorme.

confissoes de uma bebeada

tipo, eu to completamente louca que eu nem sei como foi que eu cheguei em casa. nem a hora que eu fui dormir. só sei que eu acordei agora ai pela 1 hora da manha e acordei totalmente desesperada pra comer queijo e presunto. fui pra cozinha, cortei um queijo minhas e peguei duas fatias de queijo e presunto e comi completamente doente isso, só sobrou um queijo que nao quero nem ve mais.

ontem de tarde eu so lembro que bebi uns trezendos litros de vinho com a gikinha no itaimbe, que a gente deu pra ficar deprimidas, choramos, e fizemos xixi numa moita as 16:30 da tarde umas 38971290878475823 vezes. dai eu disse que eu tava bem pra voltar pra casa, ja tava escuro. mas eu fui. e voltei. nem lembro mais UEHUHAEUEHUEAHU
dai ta, liguei pra gikinha a 1:30 agora, o celular dela tava desligado e ela vai agradecer ele por isso UEAHUUAEHAEAEHU ta ne, dai eu me dei conta que o celular nao tva com a capinha e eu fiquei totalmente [why][dels]@@:. e a bateria nao entrava de jeito nenhum, ate que consegui fazer esse treco funcionar.
que mais...sim cara. eu fiquei comendo os queijos e o presunto ali como se eu estivesse conversando com alguem, mas eu so tava pensando UHEAHUAEHEHAHUEUAHEUA foi tenso.
provavelmente eu apague essa postabgem logo mas ela vai ficar no meu coração e na memoria de quem conseguir ler ate eu ficar bem UHAEUHUAEHUAEHUHAEU
beijos.

Estávamos rindo

Abri os olhos essa manhã e me vi acordando em uma casa vazia com os raios de sol invadindo insolentemente meu quarto e pousando sobre o meu corpo. Virei-me para o lado direito e fiquei encarando o fio do telefone. Instantaneamente, lembrei de um dos milhares de sonhos que tive esta noite. Afinal, como poderia eu esquecer algo assim. Sonhei com você, pra variar um pouco.

O sonho não tinha cenário e nem tinha outras pessoas. Não tinha nada além de você e eu. Estávamos rindo. Eu estava sentada no seu colo, brincávamos e dizíamos bobagens que só os apaixonados dizem.
Você sorria meio rindo e perguntava:
—Quanto você me ama? Assim? Assim? Ou assiiiimmm?
E eu respondia entre gargalhadas:
—Eu te amo ASSIIIIMMM!!!
E nós continuávamos assim, você meio afirmando meio questionando, me provocando para saber se eu te amava assim e eu respondendo o óbvio: que te amo assiiiimmm.
Estávamos rindo, agora estou séria. Séria porque já vai ser uma hora da tarde e você não está aqui, porque depois será uma hora da manhã e você não estará aqui, porque depois vem o feriado e mais pra frente vem o Natal e o Ano Novo e o meu aniversário e você seguirá não estando aqui.
Estávamos rindo. Rindo. Rindo, rindo, rindo. Queria poder continuar rindo.

Eu sou Hitch


Se tem uma coisa que eu sempre gostei de fazer é bancar a cupido com os meus amigos. Isso começou a bastante tempo, desde que eu tinha meus oito anos, aproximadamente. Sempre desfrutei ao criar oportunidades para as pessoas, somente ouvir ou aconselhar, fazer alguma coisa para tentar ajudar. Acho que de alguma maneira sempre quis fazer parte da história de amor de quem quero bem.

Quero poder ajudar duas pessoas a construirem e manterem um amor pelo tempo que tiver que ser: uma semana ou um ano. Quero fazer parte disso, seja juntando ou aconselhando amores -solitários ou não.
Por que? É tão bonito de ver o amor. Mesmo quando ele não deveria ser bonito, ele é.
Ele está no olhar, está no sorriso e nos gestos. Está no ambiente e a gente sente o clima todo. É como tomar banho de chuva no verão. Ah... O amor e tudo que o engloba é indefinível, indescritível e imensurável.

Agora tenho dezessete anos e essa atividade continua fazendo parte da minha vida diariamente. Todos os dias eu acordo sabendo que em algum momento do dia virá alguém precisando dos meus conselhos, precisando ser escutado ou simplesmente falar e ouvir a si mesmo. E eu gosto disso.

Preciso quebrar o cristal da utopia.

Desde longe te observo, por trás de todos esses arbustos. Vejo. Te assisto.

Suspiro.
Tomo meu copo de café enquanto te analiso. Sua cabeça é pequena, olhos juntos demais, sorriso meio sem graça... Sua conversa não é das melhores, e honestamente, pouco te conheço de verdade. Nada que me atraia, nada que me impressione, absolutamente nada.
Você me atrai. Me atrai não sei como, pois nenhum atrativo consigo encontrar.
Quero te ver, te conhecer mais a fundo. Saber dos seus defeitos e virtudes mas, principalmente, poder enxergar com olhos humanos que tudo isso não passa de uma recaída, uma carência absurda. Basta tirar essa película de fantasia dos meus olhos e observá-lo atentamente.
Quero te ver. Quero te ver. Preciso te ver. Preciso quebrar o cristal da utopia.

Um pouco de tristeza

Tem vezes que eu fico feliz com o meu novo estilo de vida, esse que eu já não me apego a ninguém. É bom, é útil e não machuca.

Agora, tem outras, que eu tenho vontade de gritar e chorar na tentativa de voltar a ter os sentimentos e a ética que sempre tive.
São dois estilos de vida opostos... Para duas Natálias completamente diferentes...

Robôs não amam

Ando fria, meio robótica talvez. Sentimentos intensos não mais, o amor está longe de mim; tão longe como nunca pensei que fosse estar.

Correspondido ou não, platônico ou real, nada mais habita meu coração. É como se ele houvesse envenenado-se, não sei muito bem com o que, talvez com a realidade.
Pode ser que eu esteja em uma mutação convertendo-me em mais uma qualquer desse mundo. É possível deixar de amar?

Gostaria de me convencer, ah, como eu gostaria de me convencer...

"Pra que ficar, ficar aí parado...

... ou de braços cruzados, vendo o tempo passar! Eu vou curtir, curtir o ano inteiro pois Deus é brasileiro e também vai me ajudar!"

Esse fim de semana resolvi ficar bem louca. Ontem, sexta-feira, resolvi sair pra fazer festa com minha amiga, como nos velhos tempos! Foi bem divertido, o único detalhe é que eu não podia dormir porque tinha cursinho na manhã seguinte!! Resumindo: ficamos na festa até as 6 da manhã, então fui pra casa dessa minha amiga, que é pertinho do cursinho, comi um lanchinho e bebi mais um pouquinho de vinho e me fui pra aula!
Desastre total. Assim que cheguei, comprei um café no bar e consegui ficar pior ainda. Me atirei na mesa e fiquei meio dormindo e meio prestando atenção. Depois desse 1 período, matamos o segundo (que era só bobagem mesmo) e fiquei atirada num puff do cursinho com minha amiga, assustando todo mundo com a minha cara de zumbi. Então ela me obrigou a tomar outro café e eu fiquei completamente hiperativa pra próxima aula, mas minha hiperatividade durou apenas alguns minutos... Logo eu já estava morrendo outra vez.
É claro que nesse meio tempo soltei umas pérolas pra minha colega, a Carla, e a gente anotou no caderninho de pérolas que a gente solta no cursinho haha :P
Voltei pra casa no intervalo e capotei aqui na cama. Acordei as 15h e daqui a pouco vou tomar um banho amigo e me arrumar pra festa dessa noite. É minha gente, to mudando... To virando festeira, me obrigando a sair. Não faz muito meu estilo mas to gostando ;)

Muito para dizer nada

Hoje acordei as 5h50min e como de costume, me arrumei e fui para o cursinho. Tive um bom dia, muito produtivo e com algumas situações que me surpreenderam e mexeram com meus sentimentos de uma maneira que não conseguiria explicar.
Depois de muita bagunça na aula e de acabar com um casaco encharcado de Pepsi, fomos liberados! O dia estava lindo, lindo mesmo! Um dia nostalgico, daqueles que se é totalmente impossível definir. Dias que trazem aquela sensação única para cada pessoa... Pois é, esse era o dia.
Ficamos um pouco ali pelo centro, todas cansadas, até que decidimos voltar para casa. Eu, além de muito pensativa por natureza, fui ainda mais influenciada por esse clima e resolvi dar umas voltas pela cidade antes de voltar para casa e aproveitar o fim de tarde.
Me pus a pensar em várias coisas, criei novas teorias e me surpreendi com elas, por mais óbvias que sejam. Ultimamente andei me dando conta de que passei a sentir na própria pele muitas coisas que antes só sabia que existiam, ou "entendia".
Enfim, me dei conta de que o amor é algo muito mais complexo e complicado, como tudo na vida, aliás. O amor como um todo, não somente os problemas em um relacionamento ou um "quase" relacionamento. Percebi que o amor é algo complicado de se começar. Sim. O amor real, digamos dessa maneira.
Em toda a minha vida eu idealizei demais as pessoas e me apaixonei pelo pouco que conhecia delas, ou ainda, pelo que imaginava conhecer. Agora creio estar mudando completamente, talvez não tanto na prática, entretanto sinto que meus pensamentos, minhas experiências e sentimentos vão me fazendo pensar, ver e sentir as coisas de uma maneira muito diferente do que sempre estive acostumada.
Mas, voltando ao que ia dizendo, o amor por uma pessoa "real", no meu caso ao menos, é algo extremamente complicado. Para mim é um grande desafio conhecer uma pessoa interessante, ir descobrindo pouco a pouco suas características e realmente gostar delas, sem fantasiar tanto como de costume... Isso já é difícil, mas mais difícil ainda é conhecer "essa pessoa" interessante e ao mesmo tempo sentir um interesse mais profundo nela.
Difícil, muito difícil, mas esta é só a primeira parte. A segunda é que os sentimentos sejam correspondidos, mas nem quero me aprofundar nessa questão.


Outro dos meus pensamentos dessa tarde pode-se dizer que foi um tanto óbvio, contudo isso é o que havia mencionado no início da postagem: certas vezes é necessário refletir mais profundamente algumas questões, por mais bobas que pareçam ser, para que então possamos realmente compreende-las.
Inúmeras vezes nos perguntamos por onde anda aquela pessoa, a pessoa pela qual buscamos, a que ainda não conhecemos, mas a que buscamos e buscamos e buscamos incansavelmente... Pois bem... Agora quero que você seja sincero comigo. Alguém certamente já lhe disse, em algum momento da sua vida, para você deixar de se preocupar porque essa pessoa também deve estar por aí, em algum lugar, também pensando em te encontrar.
Mentira. Mentira, mentira e mais mentira. Isso não é certo.
Em primeiro lugar, ok, não vamos eliminar totalmente essa hipótese porque não é impossível, mas as chances são mínimas. Segundo, essa pessoa certa pode não estar pensando em te encontrar. Ela pode não estar nem aí para isso ou ela pode estar em um namoro sério, pensando que aquela outra pessoa é a pessoa certa para ela. E terceiro, o que é a pessoa certa? O que é a pessoa certa para você? É a pessoa que vai evoluir contigo, compartilhar uma vida e etc? Ou então é a pessoa certa para determinado momento da tua vida? É a pessoa que vai te acompanhar até sempre ou é a pessoa que é exatamente o que você precisa naquela hora, mas que depois se vai, muda e ambos seguem suas vidas?
Se for o primeiro caso, todos ainda temos muito tempo para encontrar a essa pessoa e se for o segundo, também. Não existe idade certa para encontrar o amor da nossa vida, mesmo que a mídia tente por em nossas cabeças que devemos encontrá-lo antes dos 30 anos de idade.
Ah, outro detalhe a ser levado em conta é que, essa pessoa, pode ser a pessoa errada agora. Sim, ela pode ser a pessoa errada agora e se converter na pessoa certa em algum tempo.

E é isso, já me estendi demaisssss hoje, cheguei a me perder nas palavras no final da postagem... Mas precisava escrever hoje, mesmo que não saísse nada.

pequenino momento de tristeza

Tudo aquilo que começa rápido demais tende a acabar da mesma maneira. Então é bom eu pegar leve com os estudos, hehe.


Agora eu entendo, me ponho no lugar e me vejo a mim mesma em um passado recente. Como não pude perceber antes? ...E eu me converto em somente uma fuga da realidade. Só isso. Simplesmente, isso.
Fico triste. Fico feliz. Fico ficando. Fico, apenas.

Meu calcanhar de Aquiles


É engraçado porque ultimamente sempre que eu preciso escrever as palavras já não saem mais tão facilmente como antes. Começo a escrever essa postagem com o receio de que pare ainda pelo início, apague tudo e volte a deixar tudo em branco.
Tenho coisas triviais para escrever aqui, por exemplo: cortei meu cabelo eu mesma e agora tenho que ir urgentemente na cabeleireira arrumar o estrago ou como estou perdendo o primeiro dia do cursinho... Mas falar disso tudo não faria eu me sentir melhor.
Não estou infeliz, isso nunca mais! Mas estou triste, estou chateada, estou desanimada, decepcionada, confusa... Comigo mesma, claro.
Sabe, muitas vezes eu posso parecer intensa demais falando sobre assuntos do coração, já outras vezes posso conseguir parecer fria e, inclusive, cruel. Acho que nos ultimos dias tenho passado a impressão da segunda alternativa, mas a verdade não é essa. A verdade é que eu também estou triste, eu também estou mal, também me é difícil deixar tudo pra trás e seguir adiante só, como sempre.
Eu tenho um problema: quando meu amor é totalmente sem fundamento, totalmente platonico, parece que sou melhor pessoa, melhor amando, melhor tudo. Já quando encontro alguém real, uma pessoa exatamente como eu havia pedido a Deus durante toda a minha vida, dou um chute nela e escolho ficar sozinha. Opto por ficar com toda a solidão para mim só, justo como uma criança egoísta que escolhe ficar com seu brinquedo. Ficar indo no DCE, vendo pessoas vazias, bebendo e estando sem ele. Soa mal. Por que? Alguém me explique o porquê dessas dúvidas constantes na minha cabeça, dessas dúvidas estonteantes, da ingratidão e dessa inconstancia que não passa. Alguém me explique os meus sentimentos, o amor... Preciso de alguém que me diga o significado de tudo isso e me guie, dizendo-me sempre o caminho que devo seguir. Preciso aprender a amar, aprender a distinguir sentimentos, aprender a tomar decisões e me manter firme a elas.
Acho que o tema amor é o meu ponto fraco. Sempre foi.


GAME OVER, NATÁLIA.

Poema (in)acabado

Aqui deixo um poema inacabado desde... Nem sei mais! Início de junho, talvez. Esse poema é dedicado a minha mãe quando partiu de volta para a Espanha.

Mãe

Ela foi embora
espalhando o mel da saudades
através de seus olhos lambuzados
Açucarados.

A vi saindo pela porta
para não mais voltar.

Minutos se passaram,
dias e meses passarão
e eu, aqui,
acompanhando os traços do tempo
pousarem sutilmente sobre seu rosto
À distância, à distância...

Época de refletir


Um dos problemas do ser humano é que ele sempre quer mais, isso já não é novidade. Mesmo que ele tenha aquilo que todos estão buscando, repentinamente ele deixa de valorizar o que tem e passa a fantasiar uma vida melhor ainda. Não me excluo desse pensamento, aliás, é de mim que estou escrevendo agora mesmo.
Eu sou uma pessoa que confundo a fantasia com a realidade facilmente, obviamente não em todos os aspectos, mas em algum que outro posso dizer que é minha especialidade. O ironico é que sempre opto pela fantasia, até mesmo quando consigo diferenciar o real do ficticio.
É tudo uma questão de tempo até eu estragar tudo ou até eu aprender. Vamos ver, vamos ver...

Minha alma e/ou meu coração merecem umas boas pauladas


Algumas vezes na vida acho que todos sentimos uma imensa vontade de levar umas boas pancadas na cabeça por causa das besteiras que fazemos. No meu caso, pelas besteiras que meus sentimentos fazem eu fazer.
É incrível que quando uma coisa boa e que realmente valha a pena aparece na minha vida eu simplesmente dou um jeito de criar um problema e jogá-la fora, já quando aparece algo completamente podre eu insisto e insisto... até não ter como ficar pior.
Estou me sentindo horrível, de todas as maneiras possíveis. Que droga...
Soa tão criancinha, mas não tenho vergonha de dizer que queria que minha mãe estivesse aqui comigo hoje.
As vezes canso de mim mesma.

natinha; dice:

*que merda
*odeio relacionamentos amorosos
*odeio eles
*essa troca
*de vidas
*que pode acabar
*a qualquer momento
*e dai cada um fica com a sua vida
*cheia de resquicios da aparição da outra pessoa
Rob - De volta a morte lenta dice:
*é eu tb (...)

I'm so tired I can't sleep, I'm a liar and a thief.







amo esse blog, mas acho que já não consigo usar ele pra desabafar nada. tenho vontade de criar uma outra conta, um nome falso e começar a escrever de novo. talvez não seja má ideia. palavras reciclaveis, blog reciclavel, natália reciclavel. é até adequado. ... não quero abandonar tudo isso aqui... to em crise.

Poema e só

Nossa, faz bastante tempo que não posto aqui. Hoje mesmo pensei em algumas coisas que eu poderia dizer, contar algo sobre a minha vida, falar de alguma coisa, mas a essas alturas já esqueci de tudo.
Pra não deixar o blog tão abandonado vou deixar aqui um poeminha que escrevi na aula esses dias, espero que essteja bom, porque eu já não sei mais avaliar a qualidade do que escrevo.

Sem título

Pele de pano absorve a garoa
alma encharcada de pingos nublados.
Mente de esponja
absorve a informação da chuva ácida.
Papel, em branco ou surrado
absorve-se em meio a tempestade.

Aí vai um poeminha que fiz na aula já fazem algumas semanas, nada de outro mundo... Tudo mudou, tudo continua o mesmo. Tudo deveria ter mudado...


Olhos flutuantes
pousam sobre o ar
transpassam as janelas
e voltam a voar.

Voam para longe
vagam por terras distantes
estes olhos viajantes...

nada.

Ai ai, to desanimada hoje. Não consigo escrever nenhuma pequena história, nenhuma poesia e nem ao menos um desabafo. Sinto como se ultimamente não estivesse funcionando direito.
Vamos ver no que é que dá.

Teu jeito

Hoje acordei ainda meio sonhando, é difícil de explicar. Mais ou menos quando os sentimentos do sonho perduram por alguns segundos e logo depois, a gente volta pra vida real. Poisé, acordei assim: radiante, leve, tranquila... E depois, triste.
Hoje sonhei com nós dois.
Voltei a me atirar na cama. Me enrolei nas cobertas e fechei os olhos com força, tentando acreditar de todas as formas que os meus sonhos eram realidade e a realidade somente um sonho. Não funcionou.
Algum tempo depois me dei conta do quão patética era toda essa minha situação. Toda ela.
Voltei a abrir os olhos e suspirei desapontada. Comecei a pensar comigo mesma sobre tudo isso. É totalmente ridículo dar-se conta de que a melhor lembrança que tenho de nós dois juntos foi justamente a da minha imaginação, do meu subconsciente, das minhas fantasias, bobagens. É desapontador, tenho vontade de chorar.
Quero voltar a sonhar. Sentir a realidade na pele durante os primeiros segundos ao acordar, sentir a vida real. Quero sentir teu beijo, tua respiração próxima da minha, teu cheiro e o roçar a tua pele acariciando-me ao me abraçar. Quero andar de mãos dadas e sentir teu orgulho ao ter-me ao teu lado. Quero sentir toda a verdade, mesmo que depois haja de dar-me conta de que ela não passava uma mentira idealizada inconscientemente para me provocar prazer. Não posso culpar meu subconsciente, a intenção foi boa.
O que posso dizer? Passei o dia aérea, não pude tirar esse sonho da minha cabeça. Tive febre, fiquei mal, não pude deixar de pensar, não pude dormir, não pude sonhar.
O dia acabou e ficou esse teu jeito. Esse teu jeito que não sai da minha cabeça. Ficou a lembrança, ficou minha despedida. Querido, acho que estou apaixonada.

Suspiro

Sereno como o cálido sol invernal
chocolate quente em dia nublado
filmes em dia chuvoso.

Folhas dançantes em dia de vendaval
assim chegou, assim se foi.
Danço e canto a canção do conformismo
sempre o mesmo ciclo de suspiros.

Assisto a lua pendurada em um poste
enquanto um móbile de estrelas gira ao meu redor
sussurando verdades, observando desoladas
tamanha ingenuidade.

Acabou. Tudo cessou.

O vendaval foi embora,
as folhas secas se esparramaram,
a canção parou de soar.
Suspiro.

Bobagens e mais bobagens...

De onde começa o amor senão da carencia?
Atração, afinidades, afeto, vazio... Carencia.
Eu sinceramente já não sei mais que demonios é o amor. Sempre achei saber, sempre tinha minhas teorias, mas a cada dia que passa me dou conta de que é tudo surreal demais pra minha cabeça.
Amor... Pra pessoas facilmente apaixonaveis o amor pode se banalizar e, de alguma maneira, perder o seu valor. Esse tipo de pessoa sou eu.
Acho que o amor é cheio de subcategorias. Aqueles amores platonicos, amor de uma noite (ou um dia, tanto faz!), os amores intensos de poucas semanas de conversa... Esses são os amores à primeira vista, dizendo dessa maneira.
Agora tem os amores que a gente vai amando com o tempo, pouquinho a pouquinho... Cada dia se adentrando mais na personalidade da pessoa, conhecendo manias, qualidades e defeitos, percebendo até os mais mínimos detalhes... Esse amor é o mais difícil de encontrar e também o mais complicado de manter, pois ele depende completamente da primeira classe de amor, se é que dá pra me entender...

Essa postagem foi mais uma tentativa de escrever sobre alguma coisa, porque nem consegui acabar com o meu raciocineo... Mas é que agora até perdi o ânimo ao me perguntar como é que eu posso estar escrevendo sobre amor aqui. Acho que vou dormir, porque o que me espera amanhã não tem nada a ver com amor... Me espera uma manhã de estudo e uma prova de física!

Garota dos Olhos Nublados


Abro a janela e escuto as vozes das crianças gritando e se divertindo lá fora, nesse dia cinza. Fico olhando para a cidade com um ar triste, tão triste que quase consigo sentir os pingos de chuva que ainda não cairam.
Me olho no espelho e fico me encarando. Olho a través dos meus olhos e vejo vazio. Vejo olhos nublados.
Fico pensando.
Acho que ainda não superei muitas coisas que achava que já havia vencido. Evitar encontrar coisas que nos lembrem a certas pessoas é complicado, mas é possível ignorá-las e fingir como se nada te afetasse, somente para continuar alegre.
Acho que esse caminho é para fracos e covardes e, eu nunca gostei desse tipo de pessoa. O engraçado dessa história é que sinto como se eu houvesse feito a mesma coisa, involuntariamente.
Apoio a mão esquerda no meu queixo e novamente volto a olhar para fora...

"Meu Deus, a vida é solidão, a pesar de todos os opiáceos, apesar do falso brilho das "festas" alegres sem propósito algum, apesar dos falsos semblantes sorridentes que todos ostentamos. E quando você finalmente encontra uma pessoa com quem sente poder abrir a alma, pára chocada com as palavras pronunciadas -são tão ásperas, tão feias, tão desprovidas de significado e tão débeis, por terem ficado presas no pequeno quarto escuro dentro da gente durante tanto tempo. Sim, há alegria, realização e companheirismo -mas a solidão da alma, em sua autoconsciência medonha, é horrível e predominante-" Sylvia Plath

Efeito "Bela Adormecida"

Quanto mais o tempo passa mais irreal parece o que já passou. Algumas vezes eu me pego pensando nas viagens que eu fiz durante todos esses anos, em todos os lugares que estive, todas as pessoas que conheci e chego a me perguntar "Eu fiz tudo isso?".
Parece que esses 3 anos e pouco na Espanha e todas as coisas que passei não passaram de um sonho e que agora estou de volta, fisicamente, em Santa Maria. No fundo sempre sempre estive aqui, só estava esperando o momento de acordar.
É muito estranho lembrar do que passei em Barcelona desde o primeiro dia que cheguei lá, porque nem eu consigo acreditar! Eu cheguei lá, fiquei deslumbrada com a cidade, fui pro colégio e aprendi os idiomas na marra, fiz alguns amigos, fiquei triste, viajei, fiquei em paz, fiquei confusa, amadureci. Sei lá, é estranho pensar que tudo o que houve na minha vida foi real e que eu não passei alguns anos como a Bela Adormecida.
Mas enfim... Agora estou aqui, as provas começam na terça e por incrível que pareça estou feliz. Nem sei mais o que escrever aqui, tudo me surpreende.

O Primeiro Momento Oficial de Saudades

Tanto tempo assim já se passou?
Meus tios acabaram de chegar de viagem e vieram aqui nos visitar para entregar os presentes e uma mala com as minhas coisas que haviam restado lá de Barcelona.
Abrindo tudo aquilo, primeiro eu fiquei abobada, sorrindo. Não queria que ninguém me olhasse, nem começar a ouvir comentários e perguntas, mesmo que fossem com a melhor das intenções... Depois disso, vim para o meu quarto desfazer a mala e, pela primeira vez desde que voltei, eu chorei. Mas chorei mesmo.
Agora mesmo estou tendo uma crise de choro. Lembrando de todos os momentos que passei em Barcelona, de todas as minhas viagens e até das coisas que não pude passar. Também estou com saudades da minha mãe, e de todas as nossas casas. Estou parecendo um bebezinho, toda ranhenta e com o rosto cheio de lágrimas, mas aí entra a minha boa e velha teoria... Por mais que a gente sofra e se queixe, sempre que a gente poe um ponto final em uma situação e muda tudo, nós começamos a lembrar melhor lado das coisas. Por pior que uma pessoa se sinta, sempre tem algum momento que ela vai sentir falta depois. É lei!
Ah... Como é bom se sentir vivo! Chorar, rir, sentir saudades, tristeza, felicidade... Nada é negativo, tudo é o caminho pra felicidade.

Ou meu relógio biológico quebrou ou fui eu mesmo

Hoje acordei as 5:10 da manhã, fiz o que tinha que ser feito (com muito prazer e felicidade) e fiquei ali na cama sabendo que não ia conseguir voltar a dormir. Coloquei uma música triste e continuei ali.
Me sentei na cama e fiquei olhando a sombra da lâmpada na parede e pensando que aquele momento de nostalgia era um daqueles momentos especiais, desses que a gente vê em filmes.
Fiquei tendo um momento desses... Durante alguns momentos hehe Depois decidi ligar o computador e então foi aí que comecei a pensar.
É tão chato colocar um ponto final em alguma situação, até mesmo se ela for ruim, o que não era o caso. Eu sei, eu sei... Todo final é um novo começo, mas não quero um novo começo. Quero um velho começo.
Nada acabou. Nada acabou aqui dentro de mim. Isso não é motivo suficiente? Sinceramente não. Tá cheio de coisas acabando dessa maneira.
AHHHHHHHHHHHH nem escrever eu consigo!!! Eu te odeio!!!!!!
To afim de passar o aspirador aqui no quarto, mas nem 7 horas são. Quero fazer algo, meu Deussssssss!!!
uhulz, sou uma adolescente.

Alguns minutos de tristeza


Eu me impressiono como as pessoas podem acabar nos surpreendendo. Que decepsão.
Acho que no fundo cada um sempre sabe das suas verdades e acaba ignorando os fatos. Simplesmente por puro prazer. Para serem felizes e desfrutarem do momento de alegria, que ilusão! Como o ser humano é bobo, acha que se engana! Finge não ver que a alegria é passageira e que algumas vezes devemos sacrificá-la, ser críticos e duros consigo mesmo (e com os outros) para conseguir a felicidade.
Um covarde é sempre um covarde e isso não vai mudar. Um mentiroso é sempre um mentiroso e isso não vai mudar. As pessoas só mudam se querem mudar, se não elas seguem iguais pra sempre.
O que faz uma pessoa querer mudar, querer ser melhor? Não sei, o amor, talvez. Nem sei se existe mais isso.
Quando se sente que o amado realmente vale a pena, uma pessoa luta consigo mesma, com seus defeitos, com seus medos e temores. Sempre se arranja tempo, sempre se demonstra afeto, sempre se pensa no outro e, muitas vezes, chega a esquecer de si mesmo e pisar no próprio orgulho.
Isso quando realmente se está apaixonado. O resto é tudo bobagem. A pessoa é fria como uma pedra, não é capaz de dar e o único que quer é receber, para tentar assim fazer com que o coração volte a funcionar. Sinto muito em lhes dizer, leitores, mas quem não dá, não recebe.
Eu sempre dou meu coração a todas as pessoas, confio nas que creio confiáveis. Na amizade, tenho sorte. Meus amigos estão sempre ao meu lado, se eu ligar as 4 da manhã dizendo: Estou triste, vem me ver. Tenho certeza de que todos e cada um deles viriam. Já no amor, dou e nunca recebo.
Pode parecer uma contradição, mas sei que alguma hora vai aparecer alguém com amor para dar e com coragem suficiente. E nenhuma lágrima antes derramada terá sido em vão, porque elas secam durante a noite e pela manhã quando lavo o meu rosto elas se apagam por completo. Em troca, quem não dá terá que aprender a dar ou viverá com um coração oco e sentimentos vazios por toda a eternidade. Simples assim. E essa pessoa pode se encontrar de duas maneiras: 1) Enganando-se a si próprio. 2) Ciente da sua fraqueza.
Os fracos falam, os fortes agem. Mesmo que essa ação saia totalmente errada e a pessoa acabe com a cara no chão, nada é em vão. Eu os digo: a sabedoria está na queda daqueles que aprenderam a se levantar sorrindo.

(Ah, como é triste ser sonhadora e desejar que os outros também o fossem...!) Mas isso vai passar, já quebrei a cara tantas vezes na vida que, de uma maneira triste, já estou me acostumando a isso e ficando menos sensível as pancadas que a vida me dá. Acho que isso é crescer... É se adaptar, se acostumar. É aprender que a vida é dura e endurecer junto a ela.

Deus sabe o que faz

Uma nova etapa começa na minha vida, estou nascendo de novo!!!
Nenhum de vocês espera por isso e eu também não esperava até agora. Me achei e estou feliz da minha escolha.
Ano novo VIDA nova, cada dia mais nova!!!

Tudo o que acontece, acontece por uma razão.

Sabe, diversas vezes na nossa vida a gente conhece pessoas ou a gente se encontra em certas situações que a gente pensa: "Cara, agora sim é pra valer! Era isso o que eu busquei toda minha vida e nunca soube o que era! Foi um longo caminho mas eu sabia que estava escrito!".
Passado um tempo nos damos conta de que não era "o definitivo" que pensavamos ser, e geralmente só nos damos conta disso quando as coisas já não seguem exatamente como estavam antes e tendemos a ficar decepsionados.
Fico tão feliz de estar vendo que o que eu achava que era a coisa definitiva para mim (não só em uma ocasião, mas em milhares delas) só foi me abrindo os olhos pra aquilo que sempre me chamou. Talvez isso também não seja definitivo, mas eu estou fazendo o meu caminho e sinto que tudo o que aconteceu na minha vida nos últimos anos foi uma transição para chegar onde estou chegando agora.
Pode parecer meio contraditório, mas eu me entendo. Acho que por fim vou encontrar a paz dentro de mim. Daqui a alguns meses vou me explicar melhor, mas antes preciso ter certeza do que digo pois estou tratando de um tema sério para muitos e agora também, para mim. Necessito ganhar conhecimento e algo mais.

Ah, que postagem confusa... Mas a confusão e a falta de sentido em minhas palavras é temporária!

A vida vai tomando seu rumo

Sei que tenho vindo pouco aqui e, inclusive cheguei a me esquecer de que tinha um blog durante alguns dias. Prometo não abandonar o blog, me prometo a mim mesma, mesmo sabendo não ser necessário.
Esses dias lí "O Pequeno Príncipe", adorei! Nunca tive curiosidade pelo livro, mas de repente ele apareceu outra vez na minha frente e resolvi aproveitar a oportunidade. O Pequeno Príncipe é um livro muito bonito e cheio de metáforas, como todos aqueles que já o leram sabem... Também li um livro de poemas da Sylvia Plath, Ariel. Ela tem bons poemas mas eu sempre vou preferir os textos dela... E bem... Ganhei um livro do Guina com uma recopilação de todos os diários que ela escreveu (somente na fase adulta) desde 1950 até 1962. Ontém a noite mesmo já comecei a leitura. Fico feliz por estar recuperando esse hábito...
De resto estou arrumando meu canto aqui, hoje o Guina e o tio Guigo arrumaram uma mesa aqui no meu quarto para que eu possa estudar e usar meu computador aqui. Ficou ótimo e o espaço deu certinho! Queria contar mais coisas, falar dos meus sentimentos ou da Cláudia e de mim. Vocês não devem estar entendendo nada e eu menos ainda. Mas uma hora me acho e vai ser Natália ou Cláudia, uma vai ser a primeira e a outra vai complementar. Espero ansiosamente por esse dia...
Tenho muito o que dizer, mas opino que nada do que tenho para contar vale a pena ser escrito. São só banalidades, coisas corriqueiras... Meu blog precisa de sentimentos, pensamentos, de crises ou de textos/poemas... Uma hora eu volto com uma postagem melhor, quando eu estiver pior. Só funciona assim... Espero não precisar voltar tão cedo.

Tempos melhores vieram...

Acho que todo esse tempo que morei na Espanha eu vivia com a desculpa de que nada era definitivo e que quando eu voltasse pro Brasil nada daquilo iria importar, acho que isso influiu a que eu não me adaptasse completamente com o povo de lá. Eu parei de me esforçar involuntariamente e muito rápido.
Agora que estou aqui me dou conta de que me dá um pouco de medo o fato de não ter nenhuma desculpa pra fugir da realidade quando ela estiver me sufocando. Me dá medo não ter um lugar pra onde voltar, não ter viagens pra fazer... Me dá medo toda essa vida que me espera lá.
Talvez seja essa certeza e essa estabilidade que eu precise pra me sentir bem, porque por mais que eu viajasse e me enchesse de falsas desculpas eu nunca me senti com os pés na realidade. Era como se eu estivesse vivendo em um mundo surreal, só faltava o cenário dos quadros de Dalí para completar essa sensação. E alguns unicórnios.
Agora a realidade está começando e eu fico parada olhando-a com temor. O medo a viver me acompanha.
Isso é só um medo bobo, uma coisa que vou ter que enfrentar querendo ou não. Sinceramente não me preocupa. Já passei por tantas coisas e já me senti tão infeliz que me tornei uma pessoa muito mais forte. Posso encarar qualquer problema estúpido da adolescencia agora, porque nada vai me fazer voltar a me sentir tão fraca e infeliz.
Acho fascinante observar como a fraqueza de uma pessoa que caiu no fundo do poço e consegue se levantar a torna mais forte para encarar outras situações da vida e que ao mesmo tempo ela se torna mais fragilizada e sensível. Como uma pessoa pode se tornar forte e fraca de uma própria desgraça?
Enfim, não vim aqui pra ficar falando de desgraças, porque felizmente os tempos melhores que tanto buscava vieram. Já estou no Brasil e somente estar aqui já me faz uma pessoa mais forte e mais capaz, pouco a pouco vou redescobrindo isso...

Felicidade

Como a maioria deve saber estou de volta à terra amada. Cheguei para ficar.
Tudo está correndo bem e devo dizer que meu ano começou com o pé direito em todos os aspectos, não tenho do que me queixar!
Quanto durará? Não sei, mas quando a felicidade está aí não se deve questionar muito, simplesmente aproveitar.
Estou no Rio e tenho saído muito, comprado algumas roupas, ganhado muitas outras hehe Me sinto feliz aqui. Amanhã vou acordar bem cedinho para a felicidade de todos nessa casa e vou ir pra praia sem reclamar, dar uma bela caminhada e pedir pra tirarem fotos minhas para provar que eu fui para a praia haha :P Quero ver se vou ver o Cristo Redentor, Pão de Açucar e todas essas coisas típicas... Vou pedir pro pai.
Como já disse, tudo está perfeito, mas devo contar que no primeiro dia que cheguei aqui me controlei para não chorar algumas vezes, ao perceber que minha vó não estava mesmo por aqui. Depois acostumei e aceitei, mas hoje quando estavamos voltando do Barra Shopping de carro ouvindo uma música tranquila, e já era de noitezinha... Fiquei pensando que ela estaria ali na porta quando eu chegasse, sorrindo e falando comigo. Quando comecei a pensar nisso imediatamente disse a mim mesma que tirasse esses pensamentos da cabeça e já voltei a pensar em coisas boas. Estou nas nuvens e daqui de cima é fácil de respirar.