É muita má sorte com os eletronicos...

Adivinhem: agora estou sem computador. Os dois estao estragados. Que delicia, né?
Estou numa lan house agora, simplesmente pra nao deixar o blog abandonado sem dar explicaçoes.
Ontem fui no show do Exodus+Over kill+Gama Bomb+Torture Squad. Foi simplesmente demais, principalmente quando o Exodus tocou!! Depois um dos guitarristas estava dando as palhetas que ele usou, eu estava ali quase quebrando meu braço pra que ele me desse uma, e eu realmente nao pensei que fosse conseguir *-*
Quiseram pegar a que ele me deu, mas dai ele fechou a mao e fez cara de quem queria dizer: Pô, deixa eu dar a palheta pra ela.. E dai eu consegui pegar *-*
Eu sabia que ele tinha me visto, porque eu nao deixei de olhar pra ele todo o show UHAUUHAUHAUHA
Depois os do Over Kill, eram menos amaveis com o publico, mas mesmo assim foi legal XD Dai o guitarrista me atirou a palheta, foi incrivel. 2 em uma so noite hahaha E eu que nao pensei que fosse conseguir nenhuma!! Consegui a dos caras do exodusssssss AAAAAAAAI que legal!
E hoje... Vamos ao ARA fazer festa hahah
beijinho, e nao me abandonem porque eu nao vou abandonar voces.

Até que você se decomponha por completo...

Sentimentos não são recicláveis. Por uma noite amor meu, por uma só noite acabei perdendo outras mil. Pobre de mim, pobre de mim.
Quando a bebida faz efeito o que parece estar esquecido volta a tona, é sempre você quem me vem em mente. Escrevo textos em minha agenda, textos romanticos sobre você. É curioso porque nessas noites eu começo pensando em você e acabo assim também. É diferente das outras vezes que sempre acontecia a mesma coisa, não sei, dessa vez tem realmente algo diferente, eu juro. Nesse meio tempo fico lembrando-me de todos os seus gestos, sobre o que conversamos, o momento exato em que você deu aquele sorriso ou quando pegou na minha mão. Tenho certeza de que aquele sábado a noite você segurou minha mão por alguns breves instantes, mas justo agora isso parece muito irreal. Tão irreal que eu ainda sigo com dúvidas... Mas você segurou ela, eu tenho certeza disso...
Quando vou andando pela rua, muito de vez em quando me pego pensando em você. É a coisa mais esquisita do mundo, Amor, pois entre tantos garotos o que eu menos penso é o único que me faz sorrir como uma boba pela rua, sozinha. É tão gracioso lembrar a maneira como você ri e se curva pra trás, logo tirando os cabelos do rosto. Seus dentes são pequenos, mas são bastante brilhantes. Seus cabelos são muito suaves, mas o que eu posso falar dos seus olhos? Pouca coisa posso falar do que me deixou boba por ti. Seus olhos são pequenos e marrons, parecem duas pequenas amendoas especiais. Seus cílios são curtos, e seus óculos são perfeitos para você. O seu olhar é profundo e enigmatico, não posso dizer nada mais.
Seu nariz é diferente de todos os outros que já haja visto antes, porém agora quero falar sobre a sua voz.
Pareço um pouco lunática, eu sei, eu sou. Mas nessas poucas vezes que me encontro andando pelas ruas de Estocolmo pensando em você, o que me faz sorrir é seu sorriso... e sua voz. Pois quando você sorri, seus olhos sorriem em conjunto, e quando não o fazem, o meu coração parece estar sendo espetado por milhares de agulhas. E sua voz... Sua voz é engraçada, ela certamente é a voz mais engraçada que conheço. Muitas vezes fico lembrando de alguma coisa que você falou ou escreveu, ou até começo a imaginar-te falando qualquer frase de publicidade, nome de rua ou o que quer que eu leia no caminho. E é engraçado, porque é como se você estivesse alí comigo falando qualquer coisa. Logo me dou conta de que era somente a minha imaginaçao, os meus sentimentos e o vento que sussurravam em conjunto para fazer-me sorrir. Obrigada.


Espero que os meus leitores imaginários tenham disfrutado da historinha :3 Agora tenho duas no blog, embora uma seja completamente diferente da outra...

Desodem.

Provavelmente vocês, leitores imaginários, estem esperando que eu começe a contar tim-tim por tim-tim como foi minha viagem, mas não vai ser assim. Eu corto vocês desde o início, mas tudo bem porque vocês são só imaginários.
Não estou afim e não vou falar como foi legal em Munique e o quanto eu gostei da Alemanha, então contentem-se com essa informação.

Hoje estou me sentindo um pouco esquisita... Não estou nem feliz, nem triste, nem vazia, nem normal. E isso é bem estranho, pois se não me sinto feliz, me sinto triste, e se o vazio não acompanha a tristeza, ele vem só. Mas hoje é diferente...
Estou meio apática, mas não me sinto mal por isso. Acho que vou dormir. Essa noite dormi tão bem.
Quando estive em Munique não sei porque tinha sonhos ruins quase todas as noites. Eu me surpreendo porque eu sentia como se tivesse dormido super bem de noite. Bem... Uma coisa não impede a outra, não é?
Ando meio vazia, vazia de sentimentos. Pode ser que esse seja um outro tipo de vazio, o vazio bom. Ultimamente tenho mantido meus sentimentos controlados, ando estável... Tenho paz. Paz em mim, na minha cabeça. Chega de pensar besteiras comparado com antes. Não sei o que vai ser de mim daqui a diante, porque a cada dia que passa eu me surpreendo mais comigo mesma. É uma noite de paz pra mim. Hoje eu me tenho em minhas mãos e sei muito bem como me manejar. Amanhã é um novo dia...
Ah... Leitores imaginários, vocês não seriam capazes de entender nada do que se passa pela minha cabeça, mas muito menos o que se passa por... algum lugar... Por onde passam os sentimentos mesmo?
Sentimentos são como o ar...

Munique, aqui estou.

Neste exato momento tenho seis minutos pra escrever alguma coisa nesse blog, creio que o unico que poderei dizer, e que estou em munique e no domingo estarei de volta a Barcelona.
Munique e uma cidade muito bonita, e agora estou disfrutando com a neve e com o frio, ja que tanto amo essa temperatura.
Gostaria de ir em algum campo de concentracao, mas como a Silvia nao pode vir e eu iria em um com ela... Acho que nao vou conseguir... Bem, vamos ver se eu dou um jeito nisso. Um beijinho para todos desde Munique.

p.s.: nao sei onde estao os acentos nesse negocio e ainda por cima pra poder entrar aqui pesquisei no google por 'arroba' para poder entrar na minha conta hahah

Un San Valentín diferente..


Eu relativamente demorei para postar outra vez aqui, comparado aos outros dias em que eu postava uma vez ao dia como mínimo. Acostumem-se (se é que alguém lê isso aqui), pois a partir de agora é muito provavel que eu poste nessa freqüencia. Não, nenhum motivo em especial. Mas você que tem um blog, ou mesmo se não tem, qualquer um pode entender do que eu estou falando.
Você tem um blog novo e, mesmo que já haja tido outros antes, é normal que nos primeiros dias você fique todo empolgado aproveitando o máximo que puder e escrevendo o que quer que saia da sua cabeça. Bem, não quero me centrar nisso pois é algo que não me motiva a escrever. Acabemos por aqui.

Tenho bastantes coisas pra escrever aqui sobre o meu dia-a-dia, mas por alguma razão que eu não sei qual é, não tenho a mínima vontade de escrever quem eu encontrei ou o que eu fiz. Eu só quero falar do que eu sinto.
E então blá blá blá e vou pular sentimentos que eu não sei como descrever, ou até sei, mas não estou afim de ficar citando mil sentimentos confusos aqui. Vamos falar de San Valentín.

Sábado, 14 de fevereiro de 2009 ou seja, amanhã já é San Valentín.
Todo mundo desejaria ter alguém especial para compartilhar essas datas estúpidas que a sociedade inventou, mesmo que seja uma babaquice e muitas pessoas saibam disso. Nós não podemos evitar, nenhum de nós, até mesmo quem finge evitar não pode enganar a si mesmo. Pois todos sentimos a necessidade de celebrar o amor.
Um exemplo... Imagine uma pessoa passando um natal totalmente sozinha enquanto os outros estão celebrando com as famílias, ela fica ouvindo os fogos de artifício e fazendo qualquer atividade corriqueira que ela faria em um dia comum. Ela pode dizer ou até mesmo pensar que o Natal é uma baboseira e que não se importa em passar esse dia em branco, mas não é verdade.
Essa pessoa só tenta convencer aos outros e a si mesma de que o Natal é uma baboseira, mas no fundo eu acho que isso se deve ao fato dessa pessoa ser muito solitária.
É inevitavel que o ser humano não sinta inveja dos outros ao vê-los divertindo-se com as pessoas as quais eles amam. Eu sinto inveja, você também, e não importa quantas vezes nós tentemos não sentir inveja ou qualquer sentimento ruim, pois nós somos todos egoístas e ninguém consegue não se-lo. Nós somos egoismo em tudo que fazemos.. Parece uma loucura isso que eu estou tentando explicar, mas nós em si já somos "Eu", e "Eu" ME centro em MIM mesma. No MEU bem estar, mas MINHAS dores. E não há nada de errado nisso, a final, não podemos mudar o fato de que somos um e queremos nos sentir bem.
Isso é complexo demais pra mim, já nem sei mais do que eu estou falando... Vou continuar com o tema principal do post, outra hora prometo tentar explicar o que eu penso sobre o egoísmo. Eu me sentiria muito satisfeita em conseguir expressar pra vocês o meu ponto de vista, embora eu saiba que hajam pessoas que pensam como eu, embora não o saiba.
Essa pessoa solitária pode saber que sente falta de uma família pra comemorar juntos ou pode não saber (conscientemente). Ela pode sentir falta de muitas coisas, coisas que desencadeiam essa solidão e que talvez nem ela saiba quais são.
Mas o pior de tudo, não é a pessoa que nunca teve a sorte de comemorar um Natal, mas sim a pessoa que passou exelentes Natais, e que por algum motivo acaba passando os próximos completamente sozinha.
Vamos ao que interessa... Soltei toda essa história do Natal (e poderia ter falado muito mais, só me calei porque os meus pensamentos já não estão obedecendo as ordens que meu cérebro dá para que se formem as frases hahaha) pra dizer o lógico: Qualquer um quer ter um namorado pra aproveitar o dia dos namorados como todo mundo faz.
Eu, felizmente, sou uma das pessoas que nunca pude celebrar um dia dos Namorados, então eu não me deprimo.
Nunca me deprimi por isso, poderia até ficar chateada ao pensar que mais um ano se passou e nada mudou. Mas geralmente só ficava essa vontadezinha normal que todos temos, de que "como seria bom ter um namorado...", tirar o dia pra passear, ganhar um presente e ser feliz.
Um dia chega, e já que ele não chegou esse ano eu fui rápida e é claro, sem me dar conta, enchi meu sábado de coisas legais pra se fazer.
De manhãzinha, aí pelas 10 horas vou fazer meu book com uns caras que eu conheci que ainda por cima só vão me cobrar 10 euros. Isso é genial. E de noite, vou pro bar encontrar com as pessoas e ouvir boa música. Parece que vou ter um bom dia de San valentín esse ano.

Notas para mim mesma: 1. Escrever um post sobre a minha teoria do egoísmo. 2. Escrever um post sobre a minha teoria de que todos queremos "ser iguais".

Há bares que vem para o bem

Como vocês podem perceber o título do post é um trocadilho de uma comunidade do orkut, porém no meu caso podemos usar a frase nesse sentido mesmo.
Desde que eu começei a frequentar o bar do lado da minha casa, o ARA, eu começei a me sentir mais feliz. Admito que muitas vezes continuo me sentindo deslocada lá, mas quando eu tenho uma noite realmente boa como a que eu tive ontém eu chego a me sentir completa, e isso é bem estranho.
As vezes eu fico pensando, que quando eu voltar pro Brasil sentirei falta dessas noites boas e da Natalia. Só.
Mas não é verdade. Por mais incompleta que minha vida seja nessa cidade, por mais raiva que eu tenho dos catalães às vezes chego a achar que isso não passa de rancor por eu não ter conseguido me adaptar completamente. Sei lá eu como eles são, eu não sou ninguém pra analizá-los, sou a pessoa que menos pode analizá-los. Menos até do que você que nunca viveu aqui.
Porém no fundo, bem no fundo, acho que eu guardo carinho desse povo tão estranho. Conheci pessoas legais, conheci idiotas como em qualquer parte, mas no fundo não cheguei a conhecer realmente a ninguém.
Voltando ao rumo de antes... Admito que sentirei falta daqui. Eu sei disso, as coisas ruins também se tornam motivo de saudade porque sempre tem algo bom unido à elas que te faz aguentar tudo. Sentirei falta do ar pesado de Barcelona, de caminhar nessas ruas, de olhar pela janela e ver sempre a mesma paixagem: prédios e mais prédios; e carros passando.
Ah! Sentirei falta dos turistas e de ouvir tantas línguas estranhas de uma vez só. Sentirei falta do Corte Inglés, embora nunca compre nada lá por ser caro demais.
Como posso me explicar... Eu amo essa cidade, talvez seja um sentimento parecido ao dos adolescentes, uma mistura de amor e ódio. Talvez eu nunca chegue a entender o que sinto realmente por essa cidade e como foi realmente minha estadia aqui, ou melhor, como está sendo.
Querendo ou não, Barcelona já é minha segunda casa, embora muitas vezes não me sinta parte dela. Pra sentir que algo já é parte sua, os sentimentos não contam muito. Você pode ter essa relação de amor/ódio e formar parte de um lugar. Sabe porque? Porque você viveu experiências nesse lugar. Você chorou, sorriu, sentiu-se apático, não conseguiu chorar, nem sorrir, você experimentou tudo, e são as experiencias o fruto disso.

Tenho tantas coisas pra escrever aqui sobre ontem de noite, sobre meus sentimentos a respeito de milhares de coisas e pessoas, mas sinceramente não penso escrever aqui sobre minha vida pessoal. Ao menos não agora.

Um sonho, um conto

O dia está recém começando, então é possivel que daqui a algumas horas eu tenha novas coisas para escrever aqui no blog.
Hoje eu gostaria de postar aqui o primeiro conto que eu fiz na minha vida por pura diversão. Não, eu fiz ele a alguns dias atrás haha :P


Alucinações

Nos aforas de uma pequena cidade de interior residiam Rosa e seu marido, por sua vez em uma -também pequena- cabana de madeira.
Era um sábado de manhã, a grama e os orvalhos estavam úmidos depois da forte chuva durante a madrugada.
Jorge, que desde jovem nunca fora nada preguiçoso, despertou-se cedo e saiu de casa para respirar um pouco de natureza e sentir o perfume único de uma manhã de inverno "pós-chuva". Ah, e é claro, cortar um pouco da lenha que por sorte havia trazido na noite anterior para o seu pequeno ateliê; lenha sequinha, justo o que necessitavam para esquentar-se em seu lar.
Enquanto Jorge disfrutava realizando suas atividades matinais habituais, Rosa por outro lado preferia tirar mais umas boas horinhas deitada naquela velha cama de casal. Ela passava a maior parte de seus dias dentro da minúscula cabana de madeira, deitada em sua cama assistindo televisão naquele aparelho realmente antigo. Apenas levantava-se para ir ao banheiro e preparar um sanduíche ou qualquer outra comida rápida.
Não havia maneira de tirá-la de lá, Jorge estava começando a preocupar-se com sua esposa, já que levavam quase quarenta anos de casamento e Rosa nunca fora assim. Recusava até seus convites para que fossem até a cidade dar um passeio ou simplesmente dar-se o luxo de comerem em um bom restaurante -o que era um privilégio que podiam permitir-se algumas poucas vezes.

--Malditos fungos! -rosnou Rosa, sem dar muita importancia ao ver manchas gosmentas tingidas de um roxo escuro nas laterais de seu abdomen.
Bastou uma semana para que esses supostos fungos se desenvolvessem e se transformassem em pequenos tentáculos.
Passado o susto, Rosa adaptou-se muito bem com os seus novos quatro tentáculos, já que eles obedeciam fielmente a todoas as suas necessidades e caprichos sem ter que mover um dedo. É, Rosa definitivamente era uma mulher de sorte.
Por outro lado, Jorge estava terrivelmente assustado, porém preferia não fazer nem um comentário contrariando a opinião de sua mulher, assim se pouparia de algumas discussões e caras feias devido ao mau gênio de sua esposa.

Os dias foram passando, os tentáculos crescendo lentamente, e Rosa seguia cada vez mais maravilhada com a eficácia dos seus mais novos ajudantes. Isso sim, por pouco tempo mais.

Na manhã seguinte Rosa estava sentada na beirada da cama, enquanto seu marido passava maionese nas torradas recém feitas para que tomassem seu café da manhã.
O casal de velhinhos conversavam animados, comentavam sobre o noticiário das 11 horas, sobre política e até sobre um novo morador (muito rico, por sinal) que viera morar na cidadezinha, quando, involuntariamente, os tentáculos tomaram das mãos de Jorge com violência a faca com que besuntava as torradas. O homem simplesmente olhou para sua esposa; nada mais. Mas sua expressão revelava exatamente o que pensava da situação, e pela primeira vez Rosa conseguiu entender perfeitamente o que seu marido calou.
-- O que devo fazer com isso agora, Jorge?? Como vou me livrar dessa coisa?! -indagou Rosa, desesperada.
-- Espere até amanhã e nós iremos em um bom médico, com certeza eles saberão o que fazer. -disse ele.
-- Jorge, estou com medo...! Não poderei aguentar essa sensação até amanha!!! -exclamou Rosa com um tom exagerado.
-- Ah Rosa, por favor, hoje preciso mesmo ir trabalhar... Você já aguentou umas duas semanas com esse negócio aí, e bem faceira por sinal. Amanhã será sábado, te prometo que iremos no médico na primeira hora que tiverem! -argumentou ele.
-- Está bem... Mas... Na primeira hora!!
-- Claro que sim... -ele sorriu- Voltarei às 8 horas da noite, nada mais nada menos!
Deu-lhe um carinhoso beijinho na testa e se foi.


Dez horas depois, Jorge chega em casa, gritando desde fora as ótimas novidades à sua esposa.
-- Rosa! Você nem imagina!!! Tenho as melhores notíc...
Jorge pára.
Petrificado com o que vê ao girar a maçaneta, não conseguiu concluir sua frase.
Encontra a sua mulher completamente esmagada, praticamente dividida em duas partes em cima da velha cama de casal. Como se fossem serpentes aqueles quatro malditos tentáculos tiraram-lhe aquilo que mais amava.
Da órbita dos seus olhos saia uma gosma roxa, de sua boca, alguma espécie de verme ou o que quer que fosse.
Jorge caminhou em direção a cama, deitou-se ao lado de sua amada e continuou a contar-lhe as ótimas notícias.

31/01/09 - 01/02/09

Sem amor, uma extensa semana não passou

Uma intensa semana se passou
pensando bem, já fazem meses.
Uma intensa semana se passou
mas ela segue aqui, semanas depois.

Uma intensa semana de dezembro
mas agora nós já estamos em fevereiro.
Uma intensa semana de 2008 se foi
mas, Natália, acorde!
Natália, 2009 já chegou.

Grande semana aquela,
meu amor de dezembro.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
término: 23:45

Um dia produtivo, quem sabe?


Hoje não foi nada difícil de levantar-me da cama para viver, já que eu tinha certeza que hoje viveria.
Devo ter acordado aproximadamente aí pela 13:30, e então, já não lembro o que eu fiz até as 15:20. É, minha memória nunca foi muito boa mas eu reconheço que desde uns tempos pra cá ela se tornou ainda pior.
Porém o que deve ter ocorrido entre esse breve intervalo de tempo certamente não foi nada muito fora do normal, o que realmente interessa começa a partir de quando a minha memória se lembre.

As 16 horas nós chegamos -minha mãe e eu-, depois de ficarmos nos questionando se chegariamos a tempo. Eram umas 20 paradas do metrô, pra se fazer em apenas 40 minutos. Nós conseguimos.
Quando saimos do metrô, ficamos esperando a mulher que disse que estaria alí esperando-nos. Ela não estava.

Sinceramente, aquela zona dava um pouco de medo. As pessoas pareciam suspeitas. Estivemos alí uns 10 minutos, até que uma mulher chegou e nos levou ao nosso destino (que não era nada mais nada menos que dar uns 50 passos desde a boca do metrô!)
Qual era nosso destino? Uma casa de acolhida para gatos abandonados.
Havia um pouquinho mais que 200 gatos naquele lugar, eles estavam bem cuidados e, é claro, eram todos maravilhosos.

Eu me senti o centro das atenções quando percebi que todos os gatos estavam me olhando fixamente, como fazem as criancinhas pequenas ao verem um novo aluno na turma. Os 200 e poucos gatos estavam me analizando.
A maioria deles tinha medo de mim, apenas um par de gatos deve ter deixado-me acaricia-los.
Haviam mais 4 senhoras, Olga, Carme, Helena e uma outra. Todas foram muito simpáticas conosco...
A verdade é que eu estou muito contente, pois sempre quis trabalhar como voluntária desde que eu me conheço por gente. E agora tenho a minha oportunidade!
Alimentarei-os, limparei o 'banheirinho gatil', brincarei com eles, ficarei alerta por se algum dos gatos ficar doente... São bons tempos, a pesar de tudo.

nota para mim mesma:
19:45 - Saí com o Arturo durante meia hora
21:15 - Estudarei castelhano com a Natália

Era um dia cinza, a cor da Europa.

Não tenho idéia da quantidade exata de blogs que eu já tive em toda a minha vida, só sei lhe dizer que esse é mais um deles. Diferente de todos eles.
Sobre o que falarei nesse blog? Não tenho a mínima idéia.
Suponho que ele vá me servir quando eu sentir vontade de expor meus poemas, contos, ou seja lá o que for que eu haja escrito. Pode ser que ele me seja útil quando eu precisar desabafar algum sentimento desesperado, quando eu necessite expressar minha felicidade a respeito de alguma coisa boa que me haja ocorrido ou até mesmo pra ficar falando o quanto eu amo um talzinho que conheci há uma semana.
Vamos admitir... Embora eu seja bastante estranha, no fundo eu continuo sendo simplesmente uma adolescente de 16 anos, um tanto exagerada em relação aos bons e, principalmente, aos maus sentimentos. Não podemos mudar os fatos...
Bem, continuando... Também não podemos descartar a possibilidade de que somente hajam alguns posts mais, ou talvez que nem chegue a isso. Para mim blogs são frutos dos meus impulsos, nos últimos meses.
Já veremos...