Um pouco de tudo

One Light Burning me empolgou a escrever aqui... Sei lá, estava pensando em como as pessoas mudam com o tempo, me incluindo nesse pensamento. Não é que eu queira que tudo e todos sigam iguais sempre, mas eu acho que eu tenho um ritmo diferente do ritmo do mundo, como se eu fosse mais devagar pra me adaptar a novas situações, fases... Sou consciente de que devo me adaptar a esse ritmo, não sou nada comparada com o mundo, simplesmente sou parte dele, só acho que tenha dificuldade em aceitar mudanças. Dificuldade em aceitar o tempo, talvez.
Eu não quero mudar mas sei que isso é necessário, isso é inevitavel.
E o que significa pensar em tudo isso? As pessoas costumam pensar nisso? Acho que só vivem, quando as pessoas vivem muito elas estão ocupadas em pensar nas coisas boas e más da vida delas, e em outras paranóias, cada um tem as suas.
Não tem nada errado comigo agora, nem nada a meu favor. Só estou pensativa... É um final de tarde e eu posso ver pela janela o finzinho do sol batendo cuidadosamente em um edifício meio amarelado. Uma boa vista para os olhos de qualquer um, o dia parece mais sincero e acolhedor pela minha janela.
Ocasionalmente o vento decide entrar pela janela aberta e me trazer um pouco da brisa suave de fim de dia. Posso dizer que é um bom fim de tarde, o vento entra e entra do jeitinho que eu poderia desejar agora mesmo... É aquele tipo de vento delicado, que não entra derrubando tudo, o vento de perfeita temperatura, nem frio nem quente, como beber uma água no "ponto certo".
Estou engraçada...



Ontem peguei alguns filmes... Primeiro assisti BenX com a Natalia, foi estranho... Após terminar de assistir o filme, ficamos nos sentindo estranhas por alguns bons minutos. BenX se trata de um adolescente autista que sofre bullying na escola, mas enquanto está em casa ele é viciado em um RPG online. Senti várias diferentes sensações vendo esse filme, uma delas me chamou a atenção mas ainda não consegui identificar que tipo de sensação é essa, e sinceramente não acredito que vá descobrir. O filme me tocou.
Depois fui devolver esse filme e peguei dois mais. Um deles peguei por impulso, porque sempre penso em ver esse filme e nunca pego. Isso geralmente é um sinal de que eu devo ver esse filme, já aconteceu antes...
Assisti o primeiro filme e não gostei, um desperdicio de dinheiro. Não estava afim de ver o outro, então pra não ficar gastando cada vez mais dinheiro na videolocadora, as 00:30 fui devolver o filme que supostamente estava no meu destino assistir XD Chego em casa e descubro que o Michael Jackson morreu.



Ontem estava andando pela rua e aquilo me aconteceu outra vez. Olhava para as pessoas e sentia a necessidade de começar a rir. O corpo humano é tão engraçado! Para nós, nós somos normais. Nem olhamos, nem questionamos a nós mesmos como outro ser nos veria e nos questionaria. Coisas básicas... Nós achamos certo animal estranho e rimos dele, porque eu não poderia nos achar estranhos e rir também? Uma coisa comprida com quatro gasgões pendurados que nos permitem realizar movimentos. Sempre que tenho essa crise de loucura penso em uma coisa: estrelas do mar! Somos parentes distantes hahaha :P




Hoje me preparei para ir na biblioteca, gastei meu bilhete de metro a toa, pois ela estava fechada. Em obras ou algo assim. Não sei se foi má sorte ou se isso vai se extender, espero que tenha sido só má sorte, pois seria realmente má sorte que se extendesse. No final das contas nao pude devolver os livros, isso quer dizer que não pude procurar por outro livro e também não pude ir na outra biblioteca retirar o do Etgar Keret. Que coisa!

Vida de mendigo chique

Estou me sentindo um mendigo sortudo agora mesmo. Minha cama está sendo ocupada pela minha mãe, pois a cama dela está sendo ocupada pela amiga dela. Isso quer dizer que a minha cama é o chão duro e gelado.
Estou me tapando com minha toalha e uma almofada como travesseiro. Posso ir no banheiro e estou em uma casa quentinha. Sou um mendigo de sorte, mas acho que deveria ter bebido mais cerveja pra poder cair dura, não estou conseguindo dormir ainda.

Amor diferente

parte1.

-me alcansa o esqueiro?
-bla bla bla, nenem... (????)
-ué, é tu que quer que eu acenda a vela.
-ah, eu não quero discutir!
-nem eu.
-eu vou te dar uma tunda de pau.
---------------------------------------------------
parte2.

-hahahaha!
-que? que que ta rindo?
-do nosso diálogo anterior
-qual?
-me alcansa o esqueiro?
-bla bla bla, nenem... (????)

-ah, eu não quero discutir!
-nem eu.
-eu vou te dar uma tunda de pau.

-HAUHUAUHAHUAUAHUHAHUAUUA 2
-parece aqueles ignorantes!
-UAHHUAHUAHUHAUAUH (engasga com a saliva)
(continua engasgada e tossindo sem parar)


fim

:D

Hoje já estou legal novamente 8D
Tive cada sonho.... Sonhei que estava brigando com a Emily Gilmore e que ela estava querendo me fazer pegar uns sapatos que eu disse que era tudo uma droga e que eu não queria. Ela se enfureceu e começava a dizer que aquilo não era uma droga não, que valia muito dinheiro! UHAHUAHUUHAUA
Depois sonhei que eu era a Rory e que tinha ido ler um livro sobre alguma planta, não lembro qual... É claro que a Emily Gilmore estava lá UHUAHUAHUAUAH
Depois sonhei que tinha uma traça bem gorda que eu queria matar. Ela tava caminhando e quando eu peguei um copo pra matar (era tipo um porta canetas), ele tava cheio de canetas e lápis, daí ficou pesado e fez a velocidade diminuir, então não consegui matar ela. Só que ela tava subindo no negócio, daí deu a louca em mim que não sei o que que eu fiz com o braço que o bicho acabou na minha perna. O susto foi tao grande que eu acordei, odeio sonhar com insetos!

Perguntas, Respostas e Reflexões


Hoje estava conversando com a minha tia pelo msn até que ela me surpreende com a pergunta "Como você está? Emocionalmente falando". O que eu poderia responder a isso?
Não gosto de mentir para as pessoas, principalmente para quem se importa em como eu estou, mas também não gosto de falar tudo abertamente e dar um show de sentimentos. Optei pelo meio termo como quase sempre, e disse alguns pontos dos quais citei no post anterior com calma e tranquilidade.
Gosto da minha tia, ela é capricorniana como eu, então ela me entende como ninguém embora nunca tivemos nenhuma conversa profunda a respeito de qualquer coisa que eu senti alguma vez, eu sei que ela sempre entende o que eu sinto. A verdade é que eu também entendo como ela se sente, quando os outros se perguntam o porque de certas atitudes eu tenho as respostas na minha cabeça, mas para quê tentar explicar? Sempre opto em ficar calada nesse tipo de situações que a vida me põe no caminho.

Falei a respeito da minha vontade de estudar, de chorar na frente dos livros, de reclamar sobre não ter tempo pra nada e ficar nervosa a respeito do vestibular. Coisas de gente da minha idade, então mais uma daquelas perguntas surgiu. "Isso seria melhor aqui em Santa Maria?", essa pergunta me fez pensar um pouco, agora estou reflexionando mais pois tive que responder rápido, afinal de contas estar conversando Online é outra coisa. Sinceramente eu não sei, provavelmente seria melhor, se a coisa que eu mais odeio aqui são os estupidos jovens e as escolas, provavelmente seria. Acontece que estou naquele ponto de indecisão outra vez, estou em Barcelona e eu existo aqui. Minha vida está feita aqui, embora eu não tenha "vida" é aqui onde eu existo. Durante minha viagem ao Brasil eu tinha certeza que estaria melhor alí, agora eu voltei a duvidar como sempre... É uma questão de estar ou não estar, ou seja... Somos adaptaveis.
No final da nossa breve conversa ela me disse que capricornianos passam a vida inteira se reprimindo e depois sentem-se culpados por isso, me aconselhando a não reprimir o que sinto (mas também não sair "chutando tudo"). Quando nós estavamos conversando eu não consegui dizer o que eu queria, mas eu sabia exatamente o que eu estava pensando e isso me bastou. O que adiantaria não me reprimir? Sei que se reprimir não é bom, mas estou falando desta situação em particular agora. Me serviria de algo? Resolveria meu problema? Eu acho que não. Eu só vou voltar a estudar quando estiver no Brasil, então, no que poderia melhorar a minha vida não me reprimir? Eu estou aqui e não vou voltar até a minha mãe voltar, não importa se eu me reprima ou deixe de me reprimir, eu tenho que aceitar a situação porque não há nada que eu possa fazer a respeito disso. Nesse caso me reprimir é a melhor alternativa porque evito ter falsas esperanças de mudar alguma coisa, evito me incomodar e evito incomodar a mãe em um momento que ela não pode ser incomodada. Temos que encarar os fatos...
A única certeza que eu tenho é que não voltarei a estudar aqui, não estou com humor pra me frustrar pela terceira vez mudando de colégio e vendo sempre o mesmo tipo de idiotas, não dando conta dos estudos e me sentindo extremamente mal.
Geralmente dizem que na terceira vez você acaba aprendendo, prefiro economizar forças e dinheiro do que me frustrar e parar de estudar outra vez, tendo gastado uma fortuna em livros e ter que ouvir toda a decepsão da família a meu respeito.

Desabafo Organizado da Personalidade 1


Antes eu estava meio surtada e quando surto não me interessa escrever nada que faça sentido para os outros que estiverem lendo ou para mim mesma, pois depois sempre releio e penso coisas tipo: No que é que eu estava pensando?
Agora que a crise passou e eu já estou mais calma resolvi escrever melhor para que "todos" me entendam e principalmente para que eu mesma possa me entender melhor...
Ultimamente, como de costume, acabei perdendo o entusiasmo pela dança e culpo isso à minha 1 personalidade, ou à primeira parte da minha única personalidade, seja lá como for.
Parei com o meu entusiasmo pelos livros, só durou uma semana mas vou recomeçar a ler assim que minha barriga parar de doer... Ando tendo a pior semana do ano desde segunda-feira; pressão baixa, fortes dores de barriga, tonturas, ansias de vômito, necessidade de estar na frente do ventilador 24hrs por dia... Vai passar.
Muitas coisas estão passando pela minha cabeça, por isso ando meio louca nos últimos dias e nem tinha me dado conta. Isso também vai passar...
Sei lá, nesses dias que a personalidade 1 se incorporou em mim eu ando querendo muito ir pra escola estudar e ter amigos ao mesmo tempo como sempre tive. Não aqui, aqui é impossível pra mim ir bem na escola e/ou ter amigos, não consegui me adaptar com essas pessoas e admitir isso é muito duro para mim. Às vezes eu acho que exagero muito com as coisas e que crio problemas facilmente. Sou consciente de que vir pra cá me deu muita experiência e oportunidades para mim como pessoa, mas algumas horas paro pra pensar e acho que acabei me traumatizando em muitos aspéctos e no fim acabo me sentindo mal por muitas coisas que aconteceram, que penso ou sinto. Muita confusão pra minha cabeça e imagino que para a de vocês mais ainda, não é mesmo?
Acho que tudo o que eu ando querendo não é nem estudar e nem ter amigos, acho que tudo o que eu quero é o que sempre tive antes de vir para cá e algo mais que ainda não consegui encontrar. Não preciso ter ótimas notas como eu estou sonhando, nem ter os melhores amigos que eu costumava ter na minha sala de aula e no geral, tudo o que eu quero é um ambiente normal. O que é um ambiente normal? Simplesmente uma sala de aula onde as pessoas me respeitem, onde eu possa falar com liberdade e me sentir cômoda ao interagir com as pessoas. Onde eu possa estudar, e quando não conseguir, eu possa chorar em casa na frente dos livros pensando na prova de amanhã e que ainda não entendo nada. "Vamos al grano", como eles diriam aqui... Eu gostaria de ter notas normais, como sempre tive, sofrer com a recuperação de uma ou duas matérias e talvez até alguma mais. Mas o que eu queria é poder contar com alguém, me sentir aceitavel ao menos no ambiente que eu tenho que passar horas e horas do meus dias. Isso é o que eu tive, e agora o algo mas que eu estava falando é uma coisa muito importante: o meu objetivo. O que eu quero fazer? A que quero me dedicar? Sinto que preciso de uma MOTIVAÇÃO pra seguir em frente, pra conseguir encarar as dificuldades, pra estudar.
Ainda não sei o que penso fazer, desconheço quase tudo. Penso em algumas coisas como Jornalismo, algo relacionado com fotografia... Psicologia acho que já ficou pra trás, abandonei a unica meia-certeza que eu tinha a respeito do meu futuro, talvez isso tenha contribuido a que me sinta mais insegura.
Então... O que eu acabo de citar explica o porquê eu tenha parado de estudar aqui. Era tudo o que eu tinha lá que me falta aqui -e é tão estranho dizer "lá". Foi muito duro pra mim, não que eu tenha sofrido como essas crianças de filmes, que todo mundo odeia, atira bolinhas de papel, bate... Mas essa não é a questão, eu sofri tanto quanto essas crianças, pois elas estavam acostumadas com esse tratamento, mas pra mim foi difícil encarar a minha situação nessas escolas. Eu sempre estive na mesma escola, tinha meu grupo, era querida. Eu sempre fui amada e respeitada por todos, e quando um drogado tenta me bater com um aparelho de metal que serve para segurar tubos de ensaio me dizendo coisas obscenas, digamos que não é a sensação mais parecida entre essas duas fases da minha vida.

Eu tenho um problema com os jovens daqui, não entendo a razão e nem como isso me dá tanto nojo. Vocês simplesmente não poderiam entender... Sempre existe alguém legal, e pode estar bem na tua frente e tu nem te dar conta, mas pra mim é impossivel distinguir esse tipo de pessoas, todas me parecem igualmente estupidas. Preconceito meu, devido ao meu anti-socialismo ao estar perto dos jovens da minha idade, é isso que me leva a ter essa atitude. Sempre observando e analizando tudo, e é patético porque sei que se estivesse no Brasil e visse pessoas legais, que eu gostaria de fazer amizade, conversando sobre bobagens, eu acharia normal. Porque isso é normal. Pessoas (e principalmente adolescentes) necessitam falar sobre banalidades e idiotices, mas sempre que vejo os jovens daqui, sinto asco.
Cansei de escrever, mas estou satisfeita, embora tenha que acabar de essa maneira.

Surtos da personalidade 1

Estou meio que surtando no momento, acho que isso tem uma raiz bem dividida em muitas outras raizes bem fininhas, como as das árvores entende?

Eu quero comida boa. Quero comer numa mesa com a família. Quero sair com meus amigos. Quero estudar, embora saiba que ficaria estressada e me arrependeria de haver desejado isso. Quero ir pra escola. Quero ter uma vida normal como pessoas da minha idade. Quero ter o meu quarto. Quero minha personalidade de volta. Quero passear num carro. Quero um carro. Quero que a minha mãe tenha um carro enquanto eu não posso ter um. Quero comprar livros. Quero querer ler. Quero ter tempo. Quero aprender a estudar. Quero aprender a me concentrar. Quero que o verão não chegue. Quero ter uma casa. Quero não ficar me preocupando no que que é meu, o que que não é meu, o que posso comer e o que não posso. Quero não ter que lavar tudo imediatamente. Quero tomar banho sem ter que ficar me preocupando em limpar a droga do ralo ou em não deixar a droga da espuma na banheira. Quero comprar roupa nova. Quero dinheiro. Quero que as formigas infelizes vão pro inferno. Quero novos amigos. Quero um namorado. Quero que essa merda de semana acabe logo. Quero

Livros mudam vidas, livros te dão asas

Eram aproximadamente 15:57 quando meu celular começa a tocar, imediatamente trato de encontrá-lo somente para descobrir quem estaria me ligando a essas horas, por pura curiosidade... Eu não atendo o celular e todos que me ligam logicamente sabem disso, exeto quando as ligações são da minha mãe ou quando eu realmente estou afim.
Chamada perdida, estava satisfeita de haver ignorado outro telefonema. Minutos depois o telefone fixo toca e eu sabia que dessa eu não poderia escapar. Sabia que minha mãe atenderia o telefone e alguns minutos depois abriria a porta do meu quarto; eu tiraria os fones de ouvido, pausaria o seriado que estava assistindo e iria atender o telefone. Dessa vez aconteceu diferente, esqueci de dar pause.

Atendo o telefone e era a Natalia, perguntando se eu gostaria de ir na biblioteca com ela como tinha dito há algumas semanas atrás. Como não estava afim de ir cuidar dos gatos hoje e seguir fugindo de todas minhas atividades só por essa semana decidi aceitar o convite dela para não me sentir tão culpavel e fazer ao menos alguma coisa útil já que andei faltando tudo o que dava pra faltar. Aproveitando a ocasião fui deixar dois livros chatos que havia pego, no fim das contas acabei deixando tres. Um do Paulo Coelho, outro da Amélie Nothomb e outro de uma outra mulher a qual não consigo lembrar o nome. Cada um mais chato que o outro, em especial o da Amélie Nouthomb, que ainda por cima estava em catalão.
No final das contas fui procurar outros livros da Amélie Nothomb, já que no outro dia havia perguntado que livros eles tinham da Amélie Nothomb. Me disseram que tinham 19 exemplares, mas o único que pude encontrar foi o livro chato que acabei devolvendo no dia seguinte. Encontrei outros três livros da Amélie Nothomb que me pareceram atraentes e acabei retirando os 3, embora estivesse me controlando para retirar só três e voltar a uma outra biblioteca e pegar um livro que estive lendo essa manhã, que por sinal, escondi. Sabia que anotar o nome e o autor seria de grande utilidade, provavelmente o livro não fique escondido para sempre.
Comecei lendo um livro chamado "Estupor y temblores", é bom, eu gostei bastante da maneira que ela escreveu esse livro. Gostei tanto que acabei lendo metade do livro em só algumas horas.
Até agora não entendi se o outro livro dela que peguei era realmente muito chato ou se ficava chato porque era em catalão, provavelmente ambas razões.
A verdade é que quando voltei para casa com aqueles três malditos livros e achava casa um mais chato que o outro que não conseguia nem conseguir ler um parágrafo sem começar a pensar em como o é bom tocar no nariz do meu gato ou qualquer banalidade. Cheguei até a pensar que eu já não sabia mais ler e disfrutar de um bom livro -e dessa vez eram três-, pois não é a primeira vez que tenho um total e completo fracasso para a leitura. Pensei que só sabia ler em português, afinal, os ultimos livros que me envolvi e amei ler foram os livros que meu pai me deu quando estive pelo Brasil, e convenhamos... Já passou meio ano disso tudo.
Resumindo: Fiquei super frustrada, mas depois de encontrar esses livros hoje tenho certeza que vou amar os outros dois tanto quanto estou gostando desse. E qualquer coisa... Ainda resta o livro escondido.

Depois de passar umas duas horas na biblioteca resolvemos ir para nossas casas cada uma fazer o que tinhamos que fazer, mas eu não queria ir pra casa ainda, o que eu queria era sair da biblioteca e ir ler em um parque bonito e com luz do (fim de) dia. E assim foi feito, passei em um Mc Donalds, comprei o de sempre, um Quarteirão carne e queijo, batatas normais e uma fanta laranja. Comi tranquilamente e decidi voltar para casa caminhando, como sempre faço quando vou no Mc Donalds ou voltando da psicóloga. Acho que é um desperdício pegar o metro para voltar pra casa com uma avenida tão bonita e cheia de árvores. Sabe, se tem uma coisa que eu adoro é andar por essa avenida, as árvores e o sol sempre fazem aquele efeito tão agradável nas pessoas, como se os raios de sol ficassem respingando luz a cada movimento seu. O sol fica indo e vindo em direção ao rosto, é tão mágico. Essa rua é movimentada e tão calma ao mesmo tempo, sempre começo a reflexionar passeando por lá.
Hoje foi um bom dia, espero encontrar bons livros como esses no futuro. Ah, e hoje descobri mais uma coisa além de que eu -graças a deus- sei ler em espanhol, descobri que só consigo confiar nas dicas de livros que o Guina me dá. Não sei se isso é bom ou ruim, mas isso não importa agora.

p.s.: leia, seja feliz, se empolgue, crie um blog e escreva como se fosse um livro em miniatura de um amador.
p.s.I.: já que sou uma blogueira amadora e não estou afim de reler todo esse texto procurando por falhas e coisas que eu sei que poderia melhorar para deixar o texto perfeito (ou quase), ... não vou XD

Utopia


É tão engraçado perceber que já se passou meio ano desde que fui pro Brasil visitar todo mundo... Atualmente tenho a sensação de como se tudo houvesse sido apenas um sonho. Um desses sonhos em que tudo parece real, então você acorda e mesmo acordado sente como se ainda estivesse sonhando.
Sinto como se não tivesse ido lá. Quando me lembro das sensações, dos velhos amigos, da família, das caminhadas pela cidade, da magia da cidade, das comidas, das noites estreladas, das risadas ou das banalidades... Quando lembro de tudo isso tenho essa sensação de estar sonhando e haver recém despertado. Eu sei o que senti, sei o que vi mas está tudo tão distante que chega a ser como um sonho.
Não existe cidade mais sagrada para mim do que Santa Maria, isso é a única certeza que tenho nesse momento.

Já não tenho o que dizer, não sei me expressar.