Robôs não amam

Ando fria, meio robótica talvez. Sentimentos intensos não mais, o amor está longe de mim; tão longe como nunca pensei que fosse estar.

Correspondido ou não, platônico ou real, nada mais habita meu coração. É como se ele houvesse envenenado-se, não sei muito bem com o que, talvez com a realidade.
Pode ser que eu esteja em uma mutação convertendo-me em mais uma qualquer desse mundo. É possível deixar de amar?

Gostaria de me convencer, ah, como eu gostaria de me convencer...

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